sexta-feira, 27 de julho de 2007

De regresso a casa...



Amanha tou de regresso a casa...
Finalmente férias na terra que me viu nascer, crescer e tornar-me a pessoa que hoje sou...
Todos somos um pouco a terra em que nascemos e crescemos...
Gosto de voltar às origens....

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Crianças desprotegidas

Atrás dos muros altos com garrafas partidas
Bem para trás das grades do silencio imposto
As crianças de olhos de espanto e de medo transidas
As crianças vendidas, alugadas, perseguidas
Olham os poetas com lágrimas no rosto.
Olham os poetas as crianças nas vielas
Mas não pedem cançonetas
Mas não pedem baladas
O que elas pedem é que gritemos por elas
As crianças sem livros, sem ternura, sem janelas
As crianças dos versos que são como pedradas.


Raúl Amilcar

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Sei...

Sim, sei bem
Que nunca serei alguém.
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
Sei, enfim,
Que nunca saberei de mim.
Sim, mas agora,
Enquanto dura esta hora,
Este luar, estes ramos,
Esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser.

Fernando Pessoa

terça-feira, 24 de julho de 2007

Viana Polis


Viana do Castelo foi a primeira cidade do país onde o programa Polis entrou em funcionamento, em Junho de 2000 e deveria ter sido concluído em Dezembro de 2003, há quase quatro anos. Mas a verdade é que o programa continua com obras em curso, e algumas das intervenções poderão nunca ser feitas. Caso disso é a famosa demolição do não menos famoso prédio Coutinho, que anda nas barras dos tribunais, assim como outras demolições de habitações pelo facto de não serem estéticas. Entre acordos quanto a possiveis indemnizações, providencias cautelares e demais atrasos, Viana do Castelo tornou-se uma cidade em obras constantes, que nunca mais acabam e em que os prazos são constantemente prorrogados. Verão os vianenses algum dia o programa Viana Polis concluído?

Eleições no PSD

Luís Filipe Menezes confirmou hoje que é candidato à presidencia do PSD nas eleições directas de 28 de Setembro, concorrendo com Marques Mendes e com o advogado Castanheira Barros (que apresentará a candidatura na próxima quinta-feira).
Conseguirá após estas eleições e o Congresso extraordinário de Outubro, o PSD ter um líder à altura do Partido e fazer uma oposiçao forte? Sinceramente espero que sim...

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Olhar... (Parte II)

"Isto é para ti que foste minha sem nunca o seres, ser etéreo que beijei nos meus sonhos, que tantas vezes acariciei sem nunca ter tocado, que em tantas ocasiões jurei ter ao meu lado. Foste turbilhão de paixões e frieza de cal. Foste o meu mundo mas dele nasceste. Foste aquilo que eu sempre desejei, que alcancei, mas nunca tive. Qual janela para o meu íntimo, provaste que existe um sexto sentido que, ao contrário dos outros cinco, não permite que interiorizemos o mundo exterior mas sim que exteriorizemos o nosso universo interior e que moldemos tudo o que se passa em nosso redor, com base nas nossas mais profundas convicções. Foste príncipio e fim, alfa e ómega, em suma, uma existência por mim criada e que nunca consegui percepcionar, até porque os sonhos também fogem da mente que os cria...Sei que há bocadinho de ti espalhados por todo o lado, esvoaçando ao sabor do vento.Para onde te leva ele? Só ele sabe...
Sabes que dói ver-te desvanecer como se fosses uma miragem. Tantas vezes olhei para ti e vi a essência da alegria no teu olhar. Talvez estivesse enganado, talvez o olhar não fale, porque sempre julguei que o teu olhar me dizia, sistematicamente, com sentimento,...
Ou então nos momentos em que só o olhar fala, vivemos numa ilusão..."

Daniel Lourinho de Campos - "quando só o olhar fala"

domingo, 22 de julho de 2007

instigação...

Por que é que encomendar a morte da mulher pode não ser crime?

Um empresário que encomendou a morte da mulher foi absolvido por não se ter consumado o crime. Podia ser de outra forma? Não, diz a lei...

Olhar...

"As pessoas menosprezam o poder de um simples olhar. Há a tendência de se considerar a fala como o principal método de comunicação, pelos mais óbvios e elementares motivos: é com ela que nos entendemos, que dizemos o que está bem e o que está mal, que orientamos e desorientamos, que acariciamos e agredimos, que ofendemos e elogiamos, que comunicamos ao outro o que vai na nossa alma. Mas a palavra pode ser o reflexo da hipocrisia que queremos demonstrar, cada frase que proferimos pode estar carregada dos mais falsos juízos de valor sobre o que acreditamos e vivemos. A fala é uma arma, é uma faca de dois gumes, dicotomia constante e áspera entre dois mundos. A fala é o espelho do Homem, reflecte todos os seus defeitos e virtudes, ainda que não o percepcionemos na altura em que a palavra é dita. A fala é a mentira e a verdade, o imaginário e o concreto, mostra aquilo que somos e aquilo que queremos ser. Mas o olhar apenas reflecte a verdade. Há muitas frases feitas que versam sobre este tema: “o olhar é o espelho da alma”, “os olhos nunca mentem”… Cada uma sintetiza de forma correcta o verdadeiro e importante papel que a visão desempenha no nosso mundo, não apenas como forma de termos a primeira percepção do universo que nos rodeia, mas também como maneira de transmitirmos a esse universo o nosso mundo interior. Ainda que os nossos gestos indiquem que tudo está bem, o olhar denuncia que algo não está certo. Ainda que nos vangloriemos de um facto que não nos é legítimo, o olhar viaja para longe, como que tentando fugir da mentira que a fala impõe. Ainda que digamos detestar alguém, os olhos dizem amar. Se é facto que os olhos são o espelho da alma, não é menos verdade que apenas somos nós próprios quando só o olhar fala."

Daniel Lourinho de Campos, in "Quando só o olhar fala"

sábado, 21 de julho de 2007

Gueixas



A palavra "geisha" significa literalmente "pessoa da arte, artista", e ela foi originalmente usada para designar comediantes e músicos que se apresentavam em banquetes e festas particulares no século XVII. Assim, as primeiras gueixas não foram mulheres, mas homens. Os otoko-geisha (artistas masculinos) eram especializados em entreter pequenas platéias em festas, dançando, cantando contando histórias e piadas. Como os palcos estavam proibidos às mulheres, as festas privadas tornaram-se os únicos lugares onde as mulheres podiam tocar música, dançar e cantar, e assim surgiram as onna-geisha (artistas femininas).

Como artista, a gueixa tem a obrigatoriedade de ser versada em música, dança, canto e literatura para entreter os comensais num banquete. Essa era a principal atividade exercida pelas gueixas.

Sentar-se à mesa e fazer companhia para os homens era algo que só as prostitutas faziam - mesmo porque elas queriam garantir que seus clientes quisessem sua companhia após o jantar. Mas aos poucos, os próprios clientes passaram a pedir que as gueixas também se sentassem à mesa. Educadas e cultas, as gueixas tornavam a conversação mais agradável e o tempo fluía mais rápido. Com as gueixas, os clientes conseguiam um tipo de relacionamento que não conseguiam ter com suas esposas, ou mesmo com as prostitutas. E nem sempre os homens que íam aos banquetes queriam fazer sexo depois de comer. Percebendo que muitos queriam apenas distrair-se, ou quando muito flertar, as gueixas descobriram seu público.


As gueixas tornaram-se símbolo de uma invejável independência, que as demais mulheres no Japão de então não tinham. A partir da Restauração Meiji elas passaram a desfrutar de prestígio, tendo contato com os políticos mais influentes e os empresários mais bem-sucedidos, e de um estilo de vida glamuroso. O que elas usavam virava moda e eram imitadas por outras mulheres - o que fez com que os quimonos continuassem sendo usados pelas mulheres por mais tempo que os homens, que rapidamente adotaram o vestuário ocidental.
Gueixas viviam com luxo, freqüentavam festas, não faziam trabalhos domésticos nem cozinhavam, dedicavam-se à dança e à música, podiam ter vida sexual e não precisavam se casar.

Ser uma gueixa é mais do que uma mera profissão. É um estilo de vida que exige total e absoluta dedicação. É aceitar acima de tudo que será uma vida de servidão, que eventualmente terá grandes recompensas. Como tudo no Japão, ser gueixa é também um do, um caminho a ser percorrido pelo resto da vida.

O treinamento básico de uma jovem gueixa dura no mínimo 5 anos. As jovens gueixas aprendizes são chamadas maiko (mulher da dança). Enquanto aprendizes elas dedicarão seus dias a aulas de dança, canto, música, literatura, e na prática de uma etiqueta que mudará seus modos, gestos, até a linguagem corporal, para alcançar o padrão de elegância que se espera de uma gueixa. À noite, ela irá a festas e banquetes para entreter os convidados e observar atentamente as gueixas experientes, para aprender como agir e se portar vendo o exemplo delas. A esta prática dá-se o nome de minarai (aprender vendo). Em média, paga-se de 500 a mil dólares por hora por gueixa, sendo que nunca uma gueixa vai sozinha. Quando se "contrata uma gueixa", contrata-se no mínimo duas.

( http://www.culturajaponesa.com.br/)

Descobri...

"Descobri que a minha obsessão de cada coisa no seu lugar, cada assunto no seu tempo, cada palavra no seu estilo, não era um prémio merecido de uma mente ordenada mas um sistema completo de simulação inventado por mim para ocultar a desordem da minha natureza.(...) Descobri, por fim, que o amor não é um estado de alma mas um signo do Zodíaco."

Gabriel García Márquez in "Memórias das minhas putas tristes"

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Problema Juridico: Mudanca de sobrenome

O Tribunal de Justiça recebeu o seguinte requerimento:

Esmeraldas, 5 de março de 2002.

Eu, Maria José Pau, gostaria de saber da possibilidade de se abolir o sobrenome Pau de meu nome, já que a presença do Pau tem me deixado embaraçada em várias situações.Desde já antecipo agradecimento e peço deferimento.
Maria José Pau.

Em resposta, o Tribunal lhe enviou a seguinte mensagem padrão:

Cara Senhora Pau,
Sobre sua solicitação de remoção do Pau, gostaríamos de lhe dizer que a nova legislação permite a retirada do seu Pau, mas o processo é complicado.
Se o Pau tiver sido adquirido após o casamento, a retirada é mais fácil, pois, afinal decontas, ninguém é obrigado a usar o Pau do marido se não quiser.
Se o Pau for de seu pai, se torna mais difícil, pois o Pau a que nos referimos é de família e vem sendo usado por várias gerações. Se a senhora tiver irmãos ou irmãs, a retirada do Pau a tornaria diferente do resto da família.Cortar o Pau de seu pai pode ser algo que vá chateá-lo.
Outro problema porém está no fato de seu nome conter apenas nomes próprios, e poderá ficar esquisito caso não haja nada para colocar no lugar do Pau. Isso sem falar que, caso tenha sido adquirido com o casamento, as demais pessoas estranharão muito ao saber que a senhora não possui mais o Pau de seu marido. Uma opção viável seria a troca da ordem dos nomes. Se a senhora colocar o Pau atrás da Maria e na frente do José, o Pau pode ser escondido, porque a senhora poderia assinar o seu nome como Maria P. José.
Nossa opinião é a de que esse preconceito contra este nome já acabou há muito tempo e que, já que a senhora já usou o Pau do seu marido por tanto tempo, não custa nada usá-lo um pouco mais.

Eu mesmo possuo Pinto, sempre o usei e muito poucas vezes o Pinto me causou embaraços.

Atenciosamente,
Desembargador H. Romeu Pinto C Bento
Tribunal de Justiça - Brasília/DF

Férias...

Fiquei hoje de férias, após longos meses de aulas, exames, orais, muitas festas e noitadas.
É estranha a sensação de pensarmos que amanhã nao temos horarios, que acordar cedo para estudar, absolutamente nada para fazer.
Mas, no fim deste tempo todo o que mais desejamos sao mesmo as férias. Arrumar os livros por um mês (sim, porque em setembro estou cá de novo), ir à faculdade beber café com os amigos (alguns deles ainda em orais - tá quase no fim), passear pela baixa, ir à praia, seguir sem destino, ler tudo aquilo que não temos tempo de ler noutra altura,cinema, e música é magnifico.
Comecei já a ler o meu primeiro livro programado para as leituras de verão: "Memórias das minhas putas tristes" de Gabriel Garcia Marquez, e espero nao me desiludir...

terça-feira, 17 de julho de 2007

Jantar...

Só tenho uma coisa a dizer: o jantar foi magnífico...
Obrigada Ricardo pelo jantar, tava maravilhoso...
A companhia foi óptima, foi muito fixe.
Temos que começar a fazer programas como o de hoje mais vezes...
Pelo vistos mais aturar muitas vezes as malucas cá do sitio mais vezes.

Sempre que não tiveres mais nada para fazer e quiseres cozinhar para o pessoal manda um berro cá para cima... :)

Tentativa

"De quantos milhões de tentativas é feita a nossa vida?"

Fuga...

Tento fugir do impossivel, dos meus pensamentos...
Tento não pensar, e tentar apenas seguir em frente por caminhos que nao sabemos onde nos conduzem, mas que nos levam a algum lado...
Tento seguir o infinito, sem querer saber onde vou parar, mas não consigo...
Estou de novo envolta dos meus pensamentos, numa luta constante de tentativa de fuga...
Mas fujo de quê???De mim, dos meus pensamentos, do caminho a seguir???
Não sei de que fujo, ou se realmente fujo de algo... Unicamente não quero pensar...

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Louco

"Se um homem quiser ocupar-se incessantemente de coisas sérias
e não se abandonar de vez em quando ao divertimento,
fica, sem perceber, louco ou idiota."

Heródoto

Demónios interiores

"Sentei à minha mesa
os meus demónios interiores
falei-lhes com franqueza
dos meus piores temores

tratei-os com carinho
pus jarra de flores
abri o melhor vinho
trouxe amêndoas e licores

chamei-os pelo nome
quebrei a etiqueta
matei-lhes a sede e a fome
dei-lhes cabo da dieta

conheci bem cada um
pus de lado toda a farsa
abri a minha alma
como se fosse um comparsa

E no fim, já bem bebidos
demos abraços fraternos
saíram de mansinho
aos primeiros alvores
de copos bem erguidos
brindámos aos infernos
fizeram-se ao caminho
sem mágoas nem rancores

Adeus, foi um prazer!
disseram a cantar
mantém a mesa posta
porque havemos de voltar"

Jorge Palma - Demónios interiores

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Todos po diabo...

Será que é pedir muito, pedir para pararem de me chatear a cabeça??? Não preciso que me mandem estudar - eu sei o k tenho pa fazer... Não me dá gozo nenhum chumbar às cadeiras caso não tenham ainda reparado...
Se não têm mais nada que fazer vão chatear o diabo...

O que é demias chateia...

Percebam uma coisa: o facto de serem meus amigos não vos dá o direito de pensarem que mandam em mim!!! É dificil perceber isso? Só há uma pessoa que manda em mim: EU!!!

O que é demais chateia e hoje conseguiram... Parabens!!!

Dormir...

Há alturas em que o melhor que fazemos é dormir. Não ficar um dia a dormir, mas uma série de dias ou semanas...
Esta semana é um desses casos - porque motivo não adormeci no inicío de julho para acordar no final do mesmo quando estriver pronta pa ir de férias???
Esta semana traduz-se em: estudar, fazer oral a obrigaçoes na 4ª - na qual tive o belo do 7(sete) -, estudar, fazer oral a comercial com Prof. Menezes Cordeiro amanhã (a nota é capaz de não ser muito diferente da de obrigações)... Depois da bela semana, volto a ter que estudar porque Penal ainda espera por mim - para bem da minha saúde mental espero passar a essa.

Enquanto tudo isto se passa, os meus amigos (embora não todos, pois alguns têm a mesma "vida" que eu), vão para a praia aproveitar o belo do sol, passear, cinema, teatro, copos, copos e copos...

Mas será que alguém me deixa fazer-lhes companhia???

terça-feira, 10 de julho de 2007

Anjo Perdido

Anjo Perdido - Toranja


Mais uma noite esquecida..
O tempo que não passa mais.
Um pedaço de ti dentro da fumaça.
Que o abraço é o teu abraço.
Que a noite é um poema que te oiço cantar.
Rima a tua voz entre versos no ar,
entre miragens de nós e medos de voar.

Vem voar, meu anjo perdido...
Teu anjo perdido.
Vi-te parar.
Brilha a cantar, Princesa de tudo...
Que tudo faz-te voar!

Mais um shot de wishky.
Enraizar a amizade, que o meu amigo é o wishky.
Confundo a saudade, escondo do ar.
És tu o poema que ouço cantar.
Sinto a tua voz sorrir a chorar,
entre miragens de nós e medos de voar.

Vem voar, meu anjo perdido...
Teu anjo perdido.
Vi-te parar.
Brilha a cantar, Princesa de tudo...
Que tudo faz-te voar!

Vem voar...
Vem voar...
Vem voar...

Sem medos de tentar, sem medos de perder,
sem medos de ganhar, sem medos de sofrer!

Nunca te vi voar!
Nunca te vi voar!
Nunca te vi voar!
Vem voar...
Vem voar...
Vem voar...

domingo, 8 de julho de 2007

Confusa...

Estou mais um dia em casa fechada a tentar estudar. Odeio os fins de semana quando tenho que estudar - nao aproveito o belo sol que faz lá fora, e acabo por nao estudar nada porque deixo melancolia apoderar-se de mim.
Deparo-me novamente a pensar em ti... Estive a ver uns blogs, mais exactamente um blog que faz referencias a ti, mas sem falar no teu nome... sabes do que falo... ao ler o que lá foi escrito durante tanto tempo, percebi melhor que nunca o que vos unia, o que sentias, e vejo o que ainda sentes, mesmo quando dizes que é passado e que tudo já passou. Ninguém deixa de amar alguém com tanta facilidade, tão de repente...
Pergunto-me porque negas o que ainda sentes... Sabes que o que sinto por ti é uma grande amizade, e que podes confiar em mim sobre todos os assuntos da tua vida. De facto, sei que confias em mim, tal como confio em ti, mas... continuas sem falar de ti e do que sentes. Sei melhor que ninguém o quanto custa falar de nós e dos nossos sentimentos, e tu sabes disso.
Por vezes, sinto-me sem defesas para contigo... sabes demasiado de mim, dos meus sentimentos, da minha vida. No entanto, apesar de saber muito de ti, muito mais do que se calhar pretendias, ainda sei pouco de ti...
tento dia após dia conhecer-te, perceber-te, e manter distancia suficiente para que esta nossa amizade nao se torne em algo mais... Tento cumprir a nossa máxima: distanciarmos o fisico do racional...
Espero que ambos consigamos fazê-lo... Não quero por nada que nenhum de nós se magoe...
Espero que ambos saibamos o que estamos a fazer...

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Aconteça o que acontecer

Já se passou algum tempo desde que começamos esta nossa forte amizade. Nos últimos tempos ela tem-se tornado tao intensa que por vezes tenho medo que seja um sonho, e um dia acorde e já nao estejas lá... que a nossa amizade tenha acabado da mesma forma como começou, pelo simples facto de que nao soubemos manter a distancia entre nós. A distancia que existe numa comum amizade.
Depois de tudo, tenho pensado em mim, em ti, em nós... novamente a pensar em nós. Não há dia que em que nao pense em tudo o que tem acontecido, que nao pense no que poderá vir a acontecer, de bom e de mal...
Por vezes penso ter uma certeza: que consegui manter a distancia entre o fisico e o racional tal como prometemos em nome da nossa grande amizade. De facto, não posso dizer que esteja apixonada por ti ou sinta algo do genero... mas o que é de facto a paixão e o amor? Quando estou contigo não consigo resistir aos teus olhos, aos teus encantos, à tua cara de menino e de demónio. Quando estou longe de ti, não consigo parar de pensar em tudo o que se passou entre nós, em se algum dia voltarei a estar contigo da mesma maneira, em como era bom estar contigo, no momento em que voltarei a falar contigo...
hoje, quando chega a noite ligo a internet na esperança de que estejas online, de ver o que escreveste, de saber como tas...
Digo a mim mesmo que nao se passa nada entre nós, só a nossa grande amizade nos une, e que nada além dela nos ligará um dia...

aconteça o que acontecer...