sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Conclusões de 2007


O final de 2007 aproxima-se a passos largos, e é tempo de tirar conclusões de mais um ano passado.


Ao olhar para trás vejo um dos melhores anos que já passei...


Não foi um ano fácil, bem sei. Faltou tempo para fazer tudo aquilo que gostaria de ter feito, faltou paciencia para ir tomar cafés que se arrastavam pelo tempo, surgiram complicações sem fim, houve muito trabalho a fazer,...


Porém, ao olhar para trás vou recordar muito de 2007. Todos os momentos fantasticos, pessoas que conheci e com quem convivi, toda a loucura e momentos agitados...


Para 2008, espero um ano semelhante, se nao melhor...

Muita coisa vai ser alterada, mas a mudança não se afigura uma má mudança. Pelo contrario, uma mudança que renova energias, revela novos projectos, conhece novas pessoas, ao mesmo tempo que mantem aquelas que me acompanham desde 2007 e anos anteriores...


FELIZ ANO 2008

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Boa Tarde Nostalgia



Veio-me visitar a nostalgia
Nesta tarde tão Outonal
Há tanto tempo que a não via
Não me pode fazer mal

Não há mal num pouco de tristeza
Que nos visita pela tardinha
Ensombrando a nossa certeza
No tempo que se avizinha

Natal e tantos entes idos
Que já não se sentam à nossa mesa
Deixa-nos assim entristecidos

Vazios e sem firmeza
E todos os nossos sentidos
Se rendem à sua frieza.

(Origem desconhecida)

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Fim frequencias





Finalmente uns dias de descanso mental....


Preve-se que os dias que se avizinham sejam agitados, mas desta vez uma boa agitaçao, espero eu... a concretização prática de alguns meses de trabalho e empenho...


Depois, uma semana apenas falta para as férias de Natal... regresso ao aconchego do lar, à companhia de amigos que ha algum tempo nao vejo, dos fins de tarde a ver um filme e beber um chocolate quente, ou entao a beber café enquanto do outro lado da janela me observa o mar revolto....


Hoje, saboreio a sensação de não ter que passar horas e horas fechada numa sala a estudar para uma frequencia. Sinto liberdade em mim, ar, vida a querer voltar a percorrer as minhas veias e inundar o espírito...

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Cansaço...





O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...

Álvaro de Campos

domingo, 9 de dezembro de 2007

Kadhafi e a democracia...

Muammar Kadhafi encontra-se por estes dias em Lisboa para a II Cnferencia Europa-Africa... Ontem na Universidade de Lisboa (mesmo ao "nosso" lado),deixou três ideias incómodas à reflexão do mundo:
- a transferência dos poderes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Assembleia Geral;
- a indemnização pelos países europeus, antigos colonizadores, aos estados africanos que foram por eles colonizados (e a devolução "das riquezas roubadas" para que os seus legitimos donos nao tenham que as reclamar);
- e o fim dos parlamentos... Porque não respeitam a vontade popular.

A respeito dos Parlamentos, Kadhafi diz algo muito interessante: "...são manietados pelo Governo e a vontade do povo não é respeitada. Se o Parlamento representa o povo, por que protesta ele nas ruas?"... Afirma ainda que "a maioria parlamentar é uma maioria falida de legitimidade..." e que não se pode exortar à criação de regimes democráticos quando há "uma ditadura" na ONU.

Axo estas declarações bastante interessantes da parte do Presidente Libano... E,apesar de nao concordar com elas pergunto-me se nao terão um fundo de verdade?!...

A polemica continua...

«...Marinho Pinto "é um populista como populista foi Mussolini e como populista é Hugo Chávez" e "foi em parte eleito por advogados que, estando dentro da Ordem, não querem que outros entrem". Mais "É um personagem de Balzac, é um Rastignac de pacotilha. Digo isto com toda a convicção". Júdice criticou ainda o novo bastonário, por ter sido eleito com a imagem de "presidente do Sindicato dos Advogados Desfavorecidos...»

in Jornal de Noticias, 08/12/07

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Lei antitabagica

A dia 1 de Janeiro de 2008 entra em vigor a lei antitabagica que proibe fumar em locais publicos fechados.
Entre outras medidas, preve-se que a venda de tabaco será proibida a menores de 18 anos (contra os actuais 16), e será efectuado um controlo "muito rigoroso" das máquinas de venda automática, sendo que só serão autorizadas as máquinas equipadas com dispositivo electrónico que permita ao proprietário do estabelecimento bloquear a venda caso o comprador seja menor de idade.

Prevê tambem a proibição total em escolas, hospitais e transportes.

Enquanto nos estabelecimentos de ensino não superior o fumo será totalmente proibido, incluindo nos espaços ao ar livre, nas universidades, será permitido fumar nos espaços ao ar livre (pelo menos para já).


Parece-me que a partir do inicio do novo ano, bares e corredores da FDL vao estar desertos, com o pessoal todo nos jardins para poderem fumar o seu cigarrinho.... ou entao a lei será incumprida num local onde se aprende direito (ou não)...

Assaltos em escritorios de advogados

"O recém-eleito bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho Pinto, avisou ontem que a falta de exigência no acesso à profissão sai cara aos cidadãos que recorrem a alguns advogados. "Entra-se num escritório de advogado e é-se assaltado", declarou, numa palestra que assinalava o aniversário da Faculdade de Direito de Coimbra.

Para realçar os riscos da "massificação" e "proletarização da advocacia", António Marinho Pinto deu o exemplo dos taxistas sul-americanos "Não basta ter carro e carta de condução para ser taxista, como na América do Sul, onde se entra num táxi e se é assaltado... Assim como se entra num escritório e se é assaltado - e não é só no sentido figurado", notou. "

in, jornal de negocios


Se Marinho Pinto faz eclarações destas menos de uma semana depois de ser eleito, imagine-se o que dirá depois de uns meses como Bastonario da Ordem dos Advogados...

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Nothing else matters...

">

Parvónia...

Hoje decidi dedicar-me à parvónia, depois de sair de uma frequencia e antes de começas o estudo para outra. Decidi portanto fazer um teste de personalidade de uma dessas revistas femininas que por aí andam. O resultado foi interessante: nem água, nem vinho, mas um pouco de ambas... Os resultados ficaram todos muito proximos, mas os "vencedores" foram: a reformadora e a desafiadora...

Na reformadora consta: "racionais e idealistas, as mulheres sao orientadas por fortes principios éticos, com uma definição clara do «certo» e do «errado». Fortes apoiantes de causas, estao sempre preocupadas em melhorar e desenvolver o mundo em que vivem: sao normalmente advogadas ou professoras. Organizadas e meticulosas, procuram patamares de excelencia, mas o receio de cometerem erros podem torna-las demasiado criticas e perfeccionistas. São frequentemente impacientes e guardam alguns ressentimentos que nao conseguem esquecer. As suas melhores qualidades sao a prudencia, o discernimento e o realismo. O caracter nobre destas mulheres pode torna-las verdadeiras heroinas."

Será que bate alguma coisa certa com a pessoa que sou??? hum... quem sabe...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Marinha

Na praia de coisas brancas
Abrem-se às ondas cativas
Conchas brancas, coxas brancas
Águas-vivas.

Aos mergulhares do bando
Afloram perspectivas
Redondas, se aglutinando
Volitivas.

E as ondas de pontas roxas
Vão e vêm, verdes e esquivas
Vagabundas, como frouxas
Entre vivas!

Marinha - Vinicius de Morais

domingo, 2 de dezembro de 2007

As Escarpas de Etretat




As escapas de Etretat - Claude Monet