quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Fácil de entender ?!

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Talvez por não saber falar de cor, Imaginei
Talvez por saber o que não será melhor, Aproximei
Meu corpo é o teu corpo o desejo entregue a nós
Sei lá eu o que queres dizer, Despedir-me de ti
Adeus um dia voltarei a ser feliz

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei, o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender

Talvez por não saber falar de cor, Imaginei
Triste é o virar de costas, o último adeus
Sabe Deus o que quero dizer

Obrigado por saberes cuidar de mim,
Tratar de mim, olhar para mim, escutar quem sou,
e se ao menos tudo fosse igual a ti

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender

É o amor, que chega ao fim, um final assim,
assim é mais fácil de entender

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Partir e voltar...

Na vida, por vezes, damos enormes voltas para no fim voltarmos ao inicio, do qual nunca deveríamos ter saído. Sair sem destino por vezes não é a melhor solução. Devemos tentar seguir um rumo. Mas pior que sair sem um rumo, é seguir por um caminho que foi pensado e planeado e depois nem tudo corre como projectamos, mas exactamente o oposto.

Hoje, pergunto-me se não foi esse o caminho que segui em determinados momentos da minha vida?! Olhando todo o caminho percorrido e os diversos atalhos em que me me refugiei por vezes para chegar mais depressa, concluo que nem sempre o caminho seguido foi o mais correcto. Não com os outros, mas comigo mesma.

Sei hoje, embora me custe admiti-lo, que nem sempre tomei o melhor rumo. Sei, que por vezes fui dura comigo mesma devido a esse facto. Sei, que as escolhas que fiz, foram no pressuposto de que era o melhor e o que fazia mais sentido.

Neste momento, pergunto-me se apesar de as continuar a defender continuam a ser as mais correctas?! Se apenas as aceitar, considero que sim... No entanto quando me fazem pensar nelas, tenho dúvidas... Sinceramente não sei... Não sei mesmo se neste momento quero, ou sou capaz de inverter o rumo e voltar ao início...

Mal e Bem - Estações

Tu tens que estar sempre atento
Se queres sobreviver
Tens de saber travar
Não basta saberes correr

E quando deres por ti na rua errada
Não percas tempo a tentar disfarçar
Apressa-te a encontrar a rua certa
A vida é uma enorme encruzilhada
E qualquer um se pode enganar

Tu tens que ser muito rápido
Senão vais-te afundar
Tens de saber cair
Se é que te queres levantar

E quando tiveres monstros na cabeça
Não penses mais nisso
Há tanta coisa gira para fazer
Não te esqueças que tu és o que tu pensas
Um pensamento feito é como um cancro
Se o guardas, ele não para de crescer

Mal e bem
Estamos sempre a mexer
Mal e bem
A ganhar e a perder
Mal e bem
Agora a subir, mais logo a descer

E o que está mal neste instante
Pode estar bem a seguir
E, na verdade, o importante é o que tu estás a sentir
Irmão, tu não sejas tonto
Que tarde ou cedo chega a hora de partir

Tens de trazer a cabeça
Bem junto ao coração
Que é para poderes saber
Qual é a tua missão
Tudo o que se passa à tua volta
Está bem ligado ao fundo do teu ser
Tivemos tanta gente à espera
De frutos que afinal, eles não merecem
Quem não semeia, não tem direito a colher

Mal e bem
Estamos sempre a mexer
Mal e bem
A ganhar e a perder
Mal e bem
Agora a subir, mais logo a descer

E o que está mal neste instante
Pode estar bem a seguir
E, na verdade, o importante é o que tu estás a sentir
Irmão, tu não sejas tonto
Que tarde ou cedo chega a hora de partir

Só mais um beijo
Antes de eu me abrir
Só mais um beijo
Antes de eu partir

(Jorge Palma - Mal e Bem - Estações - Só Mais Um Beijo)

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Knights Of Cydonia

Come ride with me
Through the veins of history
I'll show you a god
Who falls asleep on the job

And how can we win
When fools can be kings
Don't waste your time
Or time will waste you
No one's gonna take me alive

The time has come to make things right
You and I must fight for our rights
You and I must fight to survive
No one's gonna take me alive

The time has come to make things right
You and I must fight for our rights
You and I must fight to survive
No one's gonna take me alive

The time has come to make things right
You and I must fight for our rights
You and I must fight to survive


(Muse)

sábado, 20 de outubro de 2007

Uma tarde muito fixe...


O passar dos anos...

Começo a ter a sensação que estou a ficar velha.
Sim, é verdade...

Estas semanas dedicadas aos caloiros fizeram-me pensar na altura em que entrei na Faculdade e já lá vai algum tempo... Ñão, não vou começar com o discurso do "ai quando eu era mais nova...", nem nada que se pareça, mas os anos começam a pesar...

Na 6ª de madrugada quando cheguei a casa estava completamente de rastos e mesmo depois de dormir, sentia-me como se ainda nao tivesse ido à cama.
Axo que já não sou capaz de directas como antigamente...

Alguém sabe como fazer o tempo voltar a trás??? Quero voltar aos tempos em que depois de passar a noite toda acordada, bebia dois cafés e tava pronta para outra, e nem sentia falta da cama...

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Paro e Penso

Hoje paro e penso...

Olho à minha volta novamente, tal como o fiz vezes sem conta, e paro no tempo.
Olho para quem está a meu lado e me acompanha...
Olho para quem se aproxima sem saber muito bem para onde vai...
Para quem vem sem saber de onde saiu ou a pensar que sabe, mas não o sabe na realidade...

Penso entao se eu própria sei por onde ando, o que faço e tenho feito...
Se algum dia saberei realmente...

Porém, olhando o horizonte sei que nada é em vão, tudo tem uma razão de ser.
Sei que por vezes o caminho que percorro não é o melhor, mas o resultado é aquele que tinha em mente...
Sei que por vezes o resultado tambem não me agrada, mas tenho que o aceitar...

Mas, em caso algum posso ficar sentada na margem a ver o rio correr, impávida e serena.
Tenho que correr junto com ele, não por correr, mas porque com ele vão projectos que pretendo concretizar, e que se nao correr jamais se realizarão.

Por isso, paro e penso... Olho paro o rio a correr em direcção ao mar... E num impulso corro com ele, com a minha vida, sonhos e projectos...

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

domingo, 7 de outubro de 2007

De regresso à vida...

Finalmente acabou para mim a época de exames.
Já tava cansada e farta de estudar as mesmas coisas. Estava a precisar de algo novo para me dar ânimo, que se estava a perder.

Agora é aproveitar estes dias de festas da quinzena do caloiro, descansar, pôr leituras em dia, beber cafés que se vêm arrastando dia após dia, semana após semana.

No que se refere a cafés, um já foi.. Aquele que se vinha arrastando à mais tempo... à alguns meses...
Amiga, adorei estar contigo, apesar de ter sido por pouco tempo e de o próximo café só ser daqui a uns meses... A pergunta é se será em Andorra ou Viana?!...

Outros cafés estam ainda em atraso, mas prometo que vão ser em breve... todos eles... :)

Quanto a festas e copos, essas já começaram e têm sido fixes, mas muitas noitas de borga ainda me esperam... (Agradeço que não me massacrem mais em festas, nem acabem com a minha vida social...)

O lema agora vai ser viver, retomar uma vida que ficou meia parada com os exames, mas claro sem esquecer as aulas, começar a estudar, etc...

Bipolar

Sentimentos opostos nos assaltam por vezes o espírito...

Por um lado a nostalgia, o vazio, a solidão de alma, sem motivos para tal, ou pelo menos motivos suficientemente fortes para o justificar...

De outro lado, a alegria, a calma e a tranquilidade interior que por vezes sentimos e nos reconforta...

Não consigo entender a bipolaridade de sentimentos, nem porque permitimos que nos comande a vida.

Hoje, paro e olho à minha volta, e vejo tudo o que tenho, tive e poderia ter, tivesse mudado as atitudes.

Não, não me arrependo de nada que fiz... apenas penso como as coisas poderiam ter sido, se agisse em determinados momentos em que fiquei inerte a ver a vida passar.

Apenas penso por que motivo não dei jus àquilo que tantas vezes defendi... terá sido por medo, falta de confiança? Sinceramente não sei... Não sei mesmo se algum dia o saberei...

Olho pela janela e está um magnifico dia lá fora... Um dia de sol que me motiva a agir, a não mais ficar inerte a ver a vida passar...

Sinto-me, hoje, com força e vontade de correr atrás de uma vida que não tenho vivido totalmente, de agir, de simplesmente viver a vida ao segundo...

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Dúvidas e confusões...

Por vezes não sabemos que pessoas conhecemos ou não, e até que ponto conhecemos cada pessoa, ou mesmo a nós próprios.
Contudo, só pensamos no quanto conhecemos cada pessoa se tivermos duvidas quanto à amizade de cada uma delas, se tivermos duvidas quanto a nós proprios...
Serão essas duvidas fundamentadas? Teremos, por vezes, atitudes que levem a pensar na verdadeira amizade e a questiona-la? Teremos noção dessas mesmas atitudes? Ou serão simplesmente atitudes mal interpretadas por parte dos outros?...

Sinceramente nao sei...
Sinceramente acredito que muitas vezes temos atitudes que para nós são inocentes, mas podem ser interpretadas de diversos modos...
Sinceramente, espero que nesses casos não subsistam equivocos, mas que as pessoas esclareçam mal entendidos, tirem duvidas...

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Silêncio

"Ao longo da muralha que habitamos
Há palavras de vida há palavras de morte
Há palavras imensas,que esperam por nós
E outras frágeis,que deixaram de esperar
Há palavras acesas como barcos
E há palavras homens,palavras que guardam
O seu segredo e a sua posição

Entre nós e as palavras,surdamente,
As mãos e as paredes de Elsenor

E há palavras e nocturnas palavras gemidos
Palavras que nos sobem ilegíveis
À boca Palavras diamantes palavras nunca escritas
Palavras impossíveis de escrever
Por não termos connosco cordas de violinos
Nem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do ar
E os braços dos amantes escrevem muito alto
Muito além da azul onde oxidados morrem
Palavras maternais só sombra só soluço
Só espasmos só amor só solidão desfeita

Entre nós e as palavras, os emparedados
E entre nós e as palavras, o nosso dever falar."

Mário Cesariny