quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Igualdade

"Perdi-me do nome,
Hoje podes chamar-me de tua,
Dancei em palácios,
Hoje danço na rua.
Vesti-me de sonhos,
Hoje visto as bermas da estrada,
De que serve voltar
Quando se volta p’ró nada.

Eu não sei se um Anjo me chama,
Eu não sei dos mil homens na cama
E o céu não pode esperar.
Eu não sei se a noite me leva,
Eu não ouço o meu grito na treva,
E o fim vem-me buscar.

Sambei na avenida,
No escuro fui porta-estandarte,
Apagaram-se as luzes,
É o futuro que parte.
Escrevi o desejo,
Corações que já esqueci,
Com sedas matei
E com ferros morri.

Eu não sei se um Anjo me chama,
Eu não sei dos mil homens na cama
E o céu não pode esperar.
Eu não sei se a noite me leva,
Eu não ouço o meu grito na treva,
E o fim vem-me buscar.

Trouxe pouco,
Levo menos,
E a distância até ao fundo é tão pequena,
No fundo, é tão pequena,
A queda.

E o amor é tão longe,
O amor é tão longe… (…)

E a dor é tão perto."

(Balada de Gisberta - Pedro Abrunhosa)


Porque estamos no Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos, deviamos pensar realmente no conceito de IGUALDADE.

Ter iniciativas de sensibilização que tenham por objectivo combater atitudes e comportamentos discriminatórios, bem como informar todos sobre os seus direitos e obrigações. I
Estar no combate à discriminação, e lutar por uma legislação mais justa e que vá ao encontro de um dos mais elevados princípios de Direito: O Principio da Igualdade!

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